sexta-feira, 22 de maio de 2009

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Sobe para 154 mil o número de desabrigados e desalojados no Maranhão. A Plan está trabalhando na região.

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O Maranhão é um dos quatro estados da região nordeste que mais tem sofrido com os estragos causados pelas chuvas nos últimos três meses. E, de acordo com a Defesa Civil, a previsão é de chuvas fortes até o próximo dia 15 deste mês. A quantidade de pessoas afetadas já passa de 154 mil. Desse total, 23 mil estão desabrigados e mais de 29 mil foram desalojados.
Em todo Estado, 54 municípios foram afetados e, destes, 43 decretaram situação de emergência. Batalhões do Exército estão no Maranhão para auxiliar na reconstrução de estradas destruídas pela força das águas. Quatro rodovias federais estão totalmente bloqueadas e outras quatro parcialmente. De acordo com a Defesa Civil Estadual ao menos 194 km de estradas foram danificadas parcial ou totalmente pelas chuvas.

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Em São Luís, capital do Estado, a Defesa Civil Municipal informou que o número de desabrigados e desalojados passou de 800 para mais de 1.200 pessoas. Em Codó, um dos municípios do Maranhão mais castigados pelas chuvas, aproximadamente 12 mil pessoas foram atingidas, sendo 800 famílias desabrigadas. Vinte e sete escolas tiveram de paralisar suas atividades e servem de abrigos. Em Timbiras, a cerca de 30 quilômetros de Codó, são mais de seis mil pessoas desabrigadas. As escolas municipais e estaduais também pararam de funcionar para alojar os desabrigados.
A Plan Brasil, que trabalha nos municípios de São Luís, Codó e Timbiras, está trabalhando ativamente na área e com parcerias com a Defesa Civil em São Luís, e com a Secretaria de Assistência Social de Codó e de Timbiras. Ainda esta semana, a Plan comprará cestas de alimentação e kits de reposição de perdas e danos para os desabrigados atingidos pelas chuvas das áreas de Cidade Olímpica e Itaqui-Bacanga, onde a organização mantém seus projetos.
Em Codó, a Plan também está desenvolvendo um Plano de Ajuda Humanitária e Convivência Pacífica, que inclui a compra e distribuição de 500 kits de emergência (cestas básicas, roupas, brinquedos e móveis), e a realização de oficinas com crianças, jovens e adultos que estão em alojamentos, para a promoção de técnicas de higiene e saúde, além de princípios de convivência pacífica nestes ambientes.

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Chuvas

Norte e Nordeste sofrem com as enchentes

5 de maio de 2009
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Já passa de 600.000 o número de pessoas afetadas pelas enchentes no Norte e Nordeste do país. Os estados mais atingidos pelas fortes chuvas são Maranhão, Piauí Ceará, Bahia, Pará e Amazonas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta terça-feira o Maranhão e o Piauí para sobrevoar as áreas mais atingidas.

O Maranhão tem 52 cidades em estado de emergência. Após sobrevoá-las ao lado da governadora Roseana Sarney, Lula disse que vai liberar dinheiro para ajudar a região, mas exigiu do governo estadual projetos "muito bem realizados". "Não adianta ter dinheiro se não tem projeto; o projeto é essencial para se conseguir o dinheiro", disse Lula. O Ministério da Saúde autorizou o envio ainda esta semana de um carregamento com 265.000 unidades de 15 tipos de medicamentos e insumos ao estado.

No Piauí, as aulas foram suspensas na capital Teresina por causa das enchentes e o prefeito Sílvio Mendes (PSDB) decretou ponto facultativo aos funcionários do município. Com a medida, a prefeitura espera evitar congestionamentos e transtornos causados pelos alagamentos. Há pelo menos 36.000 pessoas afetadas pelas chuvas em todo o estado.

Na Bahia, três pessoas morreram na capital Salvador após um deslizamento de terra provocado pelas chuvas. Segundo a Defesa Civil, três imóveis desabaram no bairro de Pirajá. A chuva também provocou a queda de uma árvore, que atingiu dois ônibus e um carro. No Ceará há mais de 26.000 pessoas desalojadas. As chuvas na região já duram um mês e causaram, até o momento, sete mortes. Em todo o estado há 165.000 pessoas atingidas pelas chuvas, que atingem 134 municípios, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Norte - No Pará, as regiões mais atingidas pelas cheia são o baixo Amazonas e Tapajós, onde o nível do rio já está a 8,5 metros acima do. Segundo a Defesa Civil Estadual, pelo menos 32.000 pessoas foram afetadas pelas enchentes e ao menos 1.000 estão desalojadas. Há 28 municípios em estado de emergência. No Amazonas, o tradicional Festival Folclórico de Parintins corre o risco de não ser realizado nos últimos dias de junho por conta da enchente que já atinge bairros próximos ao Bumbódromo.

A Defesa Civil Estadual estima que cerca de 30.000 pessoas que moram na zona oeste de Parintins, a 325 quilômetros de Manaus, podem ficar completamente isoladas do centro. No município, foram cadastradas 2.000 famílias desalojadas. De acordo com o secretário de governo do Estado, José Melo, contudo, o município que mais preocupa é Anamã, a 168 quilômetros da capital. "O município está submerso porque foi construído dentro de um vale, as pessoas estão todas ilhadas nos poucos lugares mais altos", afirmou.

(Com Agência Estado)

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